Sobre

Prazer, Pamela Zanin

Será que você escolhe a arquitetura ou é a arquitetura que escolhe você?

Essa pergunta me faz refletir. Quando ainda estava na escola, me perguntavam: "O que você quer ser? Qual caminho você vai escolher?" Muitas alternativas passavam pela minha cabeça. Uma delas era ser professora de história, pois me inspirava muito em um professor e adorava descobrir os fatos históricos e como tudo havia acontecido. Minha imaginação fluía. Outra opção era ser advogada, pois desde pequena o meu senso de justiça despertava esse interesse. No entanto, quando me imaginava formada, não sentia que era isso que eu buscava, a rotina que eu queria para mim.

Entre as opções, também considerava ser veterinária e engenheira química, mas sentia que nenhuma delas me deixaria realizada no futuro. Acredito que a arquitetura me escolheu e me reencontrou. Sempre esteve presente nas minhas observações, nos meus questionamentos e na minha satisfação em passar horas redescobrindo espaços que, para muitos, passavam despercebidos. Finalmente descobri o que queria ser, qual seria o meu caminho.

Logo no curso, me identifiquei com todas as áreas. Ficava maravilhada com todas as possibilidades de serviços que poderia oferecer, e meu lado sensitivo e solucionador foi desenvolvido juntamente com a liberdade de criação. Para mim, arquitetura é ser capaz de concretizar sonhos, realizar soluções práticas e funcionais para que o cliente se sinta realizado e satisfeito, tendo sua identidade e sua casa com a sensação de lar.

Um projeto de arquitetura precisa prezar pela qualidade e satisfação do cliente, acima de tudo. Por isso, quando estamos envolvidos em um sonho, devemos projetar com harmonia, estética e funcionalidade, utilizando não apenas da técnica, mas também da qualificação e sensibilidade.